Começa júri de acusado de planejar morte de padrinhos no próprio casamento


Começou nesta segunda-feira (9) o julgamento de Nelsivan Marques de Carvalho, acusado de mandar matar o casal Washington Luiz Alves de Menezes e Lúcia Santana Pereira, que eram seus padrinhos justamente no dia do próprio casamento. O crime aconteceu em março de 2014, em frente a um salão de festas no bairro do Catolé em Campina Grande. Nelsivan Marques de Carvalhos está preso há seis anos à espera de julgamento.
O julgamento acontece no Tribunal do Juri de Campina Grande após ter sido adiado em agosto de 2018. A Justiça definiu em 2016 que os seis réus envolvidos no duplo homicídio seriam julgados por júri popular. Além de Nelsivan Marques de Carvalho, Maria Gorete Alves Pereira, que é acusada de envolvimento no duplo assassinato, também vai a julgamento nesta segunda-feira. Alleff Sampaio dos Santos também sentaria no banco dos réus, mas teve o júri adiado por não apresentar advogado.
Dos seis denunciados pelo Ministério Público, três já foram julgados: Franciclécio de Fárias Rodrigues foi condenado a 54 anos e seis meses de reclusão em regime inicialmente fechado; Gilmar Barreto da Silva foi condenado a 37 anos e quatro meses de prisão; e Samuel Alves da Silva vai cumprir uma pena de 42 anos de reclusão.
Franciclécio é suspeito de agiotagem e Washington lhe devia R$81 mil, pela compra de uma caminhoneta. Nelsivan e Franciclécio teriam planejado as mortes por desentendimentos com o casal de empresários, que eram sócios de Nelsivan em uma faculdade particular de Campina Grande.
Entretanto, os crimes foram executados por Samuel, que confessou na época ter atirado nas vítimas, em depoimento à Polícia Civil. Os assassinatos aconteceram na saída da festa de casamento de Nelsivan, na frente de uma casa de festas, no bairro Catolé.
G1

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