Com acompanhamento da Prefeitura, projeto-piloto de laboratório da UFCG para despoluição do Açude Velho alcança sucesso total



As águas do Açude Velho, principal cartão postal de Campina Grande, poderão ser totalmente despoluídas. Isto foi demonstrado na manhã desta quarta-feira, 18, pelos responsáveis e técnicos do LABDES – Laboratório de Referência em Dessalinização – da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), numa experiência acompanhada de perto por representantes da Prefeitura de Campina Grande.

A demonstração, realizada às margens do reservatório, foi testemunhada pelos secretários municipais Lucas Ribeiro (Ciência e Tecnologia), Tovar Correia Lima (Planejamento) e Renato Gadelha Agricultura). Eles destacaram o compromisso do prefeito Romero Rodrigues em firmar parceria com o governo federal em prol dessa conquista histórica para a cidade.

De acordo com o coordenador do LABDES, professor Kepler França, a meta da experiência foi mostrar que a cidade dispõe de tecnologia para fazer a limpeza de reservatórios e tratar de águas doces poluídas. Há uma grande perspectiva, segundo ele, de se montar uma unidade para tratar a água que alimenta o Açude Velho.

Conforme destacou Kepler França, a experiência reveloi as condições de potabilidade das águas do reservatório, após a aplicação de técnicas inovadoras desenvolvidas no laboratório. O próprio cientista, como os secretários municipais presentes, provaram da água despoluída do açude, numa demonstração de viabilidade da iniciativa.

Segundo Kepler França, a UFCG já dispõe de protótipo do projeto de engenharia destinado à montagem da estrutura a ser implantada nas bordas do aaçude Velho.

Conforme destacou, nesta manhã aconteceu uma grande demonstração técnica para a imprensa e para as autoridades, mas o projeto piloto vai depender da decisão e das providências da autoridades, além do apoio dos órgãos de fomento e das indústrias que tenham condições de beneficiar um projeto deste porte.

Secretários

Segundo Lucas Ribeiro, os testes servirão para ser elaborado um projeto que viabilize o uso da água, tanto para consumo como para a utilização em serviços domésticos ou outras alternativas.

“Foi um experiência exitosa, com tecnologia local. Eu mesmo bebi água do açude despoluída graças ao sistema de tratamento de despoluição e dessalinização. Tal iniciativa é fundamental, sobretudo para nós que vivemos em região de pouca agua. Agora vamos encaminhar ao prefeito os dados com relação aos custos, tempo de despoluição do açude velho. Temos que avançar e servir de modelo para todo o Brasil”, disse Renato Gadelha.





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