Traição a Bolsonaro foi precedida por interesses pessoais



Escuto parte da mídia se referindo à “grande atuação política” de deputados e senadores traidores porque, “em nome da governabilidade”, estão se unindo a opositores, pretensamente pelo bem comum do país. Serão muitas aspas para tentar explicar a narrativa de que essas figuras estariam pacificando a nação. Como? Juntando-se com comunistas do PSB, PC DO B ou pseudos liberais do PSDB? Articulando contra Bolsonaro dentro e fora do PSL? Concedendo entrevistas desmerecendo as conquistas do Governo Federal e investindo em intrigas de cunho pessoal?

Estamos (ou pretendemos criar) uma nova era na política. Esqueçam os arrumadinhos. Eu sei o porquê da “mágoa” de tantos e porque se dizem “traídos”, porque acharam que após fazer campanha para o presidente Jair Bolsonaro, teriam milhares de cargos para nomear e não tiveram.

Trazer recursos é a única coisa que os deputados federais da Paraíba fazem mesmo, até porque é medida impositiva e o dinheiro está lá, já que sequer criar leis eficazes ou pelo menos votar certo de acordo com a orientação das bancadas e dos líderes, a maioria não consegue, pois não entendem o conteúdo dos projetos, não conseguem ler e assimilar o teor, assinando “por engano” leis importantes.

Essa narrativa é frágil! Só os inocentes, muitos crédulos ou bajuladores creem ou disseminam esse tipo de mentira. Ou se está a favor do Governo Federal ou se está confabulando traições palacianas e dando declarações contra Bolsonaro. As duas posturas, ao mesmo tempo, é impossível, posto que antagônicas. Não existe almoço grátis, nem meia gravidez.

Críticas ao Governo Federal são bem-vindas, se forem institucionais. Briguinhas por ciúme e por falta de poder para nomear cargos é política da mais rasteira e atrasada. E de nada adianta dizer que está ao lado de Bolsonaro e desmerecê-lo sob os holofotes para tentar justificar o afastamento imposto pelo próprio presidente.

Conselho aos dissidentes, seguindo as palavras de Ítalo Marsili: “Não queira viver uma vida antiética, imoral e periférica”. Falta aos desleais de plantão preservarem a si próprios de sua má reputação.


Sammy Aguiar/Colunista

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