Segundo uma parente de Ana Cristina, que não quis se identificar, a família dela em Soledade espera ansiosa pela comunicação. “Ela está com os filhos e está para chegar na Paraíba. A gente não sabe quando ela chega. Não tivemos quase nenhum contato com ela, desde maio, quando ela desapareceu. Eles ligavam no número restrito e só diziam que estavam bem. Todas as informações que eu tinha deles, eu passava sempre para a Polícia, só que o delegado daqui nunca agiu com nada. Quem estava agindo era o delegado de Solânea”, disse.
Entenda o caso: O casal rodou pelos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e foram pegos na Bahia. Ana Cristina saiu de Soledade dia 18 de maio, com Allan, que até então se passava de delegado da Polícia Federal. O portal Paraíba Debate acompanhou todo o caso, que repercutiu primeiramente como um sequestro. Veja a primeira matéria aqui. Os detalhes seguintes ao desaparecimento foram também publicados no portal, leia aqui. Na última matéria, Ana Cristina passou um vídeo falando mecanicamente que estavam bem e que estava com Allan de livre e espontânea vontade. Leia.
De acordo com o delegado de Solânea, Diógenes Fernandes, a informação da prisão foi confirmada com a Polícia Civil da Bahia. A família de Ana Cristina também confirmou nesta sexta-feira (4) que ela e os filhos estavam com Allan, mas que ele estava preso e ela com as crianças num hotel. O foragido ainda apresentou documento falso, em nome de Alisson Carlos Fernandes, 32 anos. Ele encontra-se custodiado na delegacia de Eunápolis (BA). Segundo o delegado, ele poderá ser transferido para o Presídio Regional do Serrotão, em Campina Grande.
Ainda de acordo com o delegado, o investigado Allan é um estelionatário que responde processos em mais de dez Estados. Ele foi preso por polícias civis da 21º Seccional em Solânea no dia 17 agosto de 2018. A fuga da cadeia local ocorreu em 19 de maio de 2019, quando foi liberado pelos funcionários para ir a um motel e não mais retornou. Allan ainda subtraiu a arma de fogo funcional de responsabilidade do diretor da cadeia.
Na época, a Polícia Civil indiciou os Agentes Penitenciários pelos crimes de facilitação dolosa de fuga e prevaricação, sendo o foragido também indiciado pelo furto da pistola, onde o inquérito Policial foi enviado à Justiça.
paraibadebate
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