STJ adia julgamento e Berg Lima pode ser afastado definitivamente da Prefeitura ainda em agosto


O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, na noite desta sexta-feira (02), retirar de pauta o processo que pedia o afastamento do prefeito de Bayeux, Berg Lima. No entanto, a matéria poderá ser votada ainda neste mês de agosto.
O julgamento estava marcado para acontecer na próxima quarta-feira (07), mas foi retirado de pauta após o encaminhamento de uma petição encaminhada para publicação. A previsão para publicação da petição é a próxima terça-feira (06).
O relator do processo é o ministro João Otávio de Noronha, presidente do STJ. Ele deverá analisar a data exata em que o julgamento estará na pauta do Tribunal.

Apesar de ter conseguido retornar ao cargo de prefeito de Bayeux, Berg Lima segue enfrentando pendências judiciais. Tramita na Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba o julgamento de um processo resultante de uma denúncia de recebimento de propina por Berg Lima.
O prefeito de Bayeux chegou a ser preso durante a investigação desta denúncia de recebimento de propina. A prisão aconteceu em flagrante após a divulgação de um vídeo em que Berg estaria recebendo dinheiro de um empresário em troca de favorecimentos.
Além da denúncia sobre recebimento de propina, Berg também é acusado de contratar e pagar funcionários fantasmas com dinheiro público. O Ministério Público aponta que foram desviados R$ 310,2 mil com os pagamentos feitos a 20 funcionários fantasmas no ano de 2017.
Berg foi afastado do cargo em julho de 2017 por determinação judicial e conseguiu retornar à Prefeitura somente em dezembro de 2018. O prefeito de Bayeux permaneceu preso durante quatro meses.
Desde a prisão e afastamento de Berg Lima do cargo de prefeito, a cidade de Bayeux enfrenta situações difíceis, considerando a incerteza sobre o posto máximo na administração da cidade. Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Datavox em maio deste ano apontou que 77,1% dos moradores de Bayeux rejeita a gestão de Berg Lima. Somente 18,4% aprovam o seu governo e 4,5% informaram não saber ou não quiseram opinar.

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