Justiça condena homem que matou, decapitou e queimou padrasto


O Tribunal do Júri de Samambaia condenou Ruan de Oliveira Pereira pelo homicídio qualificado e ocultação do cadáver do padrasto, Wagner Alves Pinto, e fraude processual. A pena foi fixada em 23 anos, 11 meses e 14 dias de reclusão em regime fechado.

O crime ocorreu em 15 de maio de 2018, em Samambaia. A vítima foi alvo de disparos de arma de fogo, golpes de facão e decapitação. A família de Wagner estranhou o sumiço desde o desaparecimento. Segundo o Ministério Público, Ruan atraiu ele até o local do assassinato sob pretexto de pedir um favor. O crime teria sido motivado por vingança. Ruan era filho da companheira de quem Wagner havia recentemente se separado, dias antes do assassinato.

As investigações apontam que, no mesmo dia, às margens da BR-060, nas proximidades da casa de Ruan, ele destruiu e ocultou o cadáver da vítima, ao incinerar e jogá-lo em um bueiro. Quatro dias depois, o réu teria incendiado o veículo de Wagner.

De acordo com o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), pela fraude processual, Ruan foi condenado a 6 meses de detenção e 20 dias-multa, em regime aberto. Porém, não poderá recorrer em liberdade da sentença condenatória de reclusão em regime fechado.



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