Juiz manda soltar Iolanda Barbosa e pregoeira e decreta prisão preventiva de seis empresários



Termina, nesta sexta-feira (2), o prazo para o cumprimento das prisões temporárias de 10 presos na Operação Famintos, deflagrada pela Polícia Federal, Ministério Público Federal (MPF) e Controladoria Geral da União (CGU). Dos dez que estão presos, seis tiveram as prisões temporárias convertidas em preventivas e quatro pessoas vão ser soltas neste sábado (3) , entre elas, a ex-secretária de Educação de Campina Grande, Iolanda Barbosa, e pregoeira afastadas da prefeitura Gabriella Coutinho. 

O juiz da 4ª Vara Federal, Vinicius Costa Vidor, atendeu ao pedido do Ministério Público Federal e determinou as prisões preventivas dos empresários Flávio Souza Maia, Frederico de Brito Lira, Luiz Carlos Ferreira de Brito Lira, Marco Antonio Querino da Silva, Severino Roberto Maia de Miranda e  Suênia Macedo Maia.

Além de Iolanda Barbosa e Barbosa Coutinho, que cumpriam prisão domiciliar, o magistrado mandou soltar presidente afastado da Comissão de Licitação, Helder Giuseppe Casulo de Araújo e José Lucildo da Silva. 

Na quinta-feira (1º), o juiz federal Rogério Abreu, que substitui o desembargador Rogério Fialho no Tribunal Regional Federal da 5ª Região, em Recife, concedeu habeas corpus mandou ao  empresário Josivan Silva, um dos investigados durante a Operação Famintos. 

Investigação 

As investigações foram iniciadas a partir de representação autuada no MPF, que relatou a ocorrência de irregularidades em licitações na Prefeitura de Campina Grande (PB), Mediante a contratação de empresas “de fachada”. Com o aprofundamento dos trabalhos pelos órgãos parceiros, constatou-se que desde 2013 ocorreram contratos sucessivos, que atingiram um montante pago de R$ 25 milhões. 

Além da merenda escolar, as contratações incluíam o fornecimento de material de higiene e de limpeza para outras áreas de governo (Saúde, Assistência Social e outras áreas). A CGU, durante auditoria realizada para avaliar a execução do PNAE no município, detectou um prejuízo de cerca de R$ 2,3 milhões, decorrentes de pagamentos por serviços não prestados ou aquisições de gêneros alimentícios em duplicidade no período de janeiro de 2018 a março de 2019.



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