PMCG deve contratar 500 servidores concursados, diz presidente do Ipsem

O Instituto de Previdência do Servidor Municipal de Campina Grande (Ipsem) está arrecadando um valor inferior ao que está pagando. Em entrevista à Rádio Correio FM, o presidente do órgão, Antônio Hermano, contou que essas despesas também estão relacionadas aos repasses patronais que não teriam sido feitas por gestões passadas, somando um déficit de cerca de R$ 2 milhões.
– A prefeitura está antecipando os parcelamentos de débitos que nós temos, já que foram feitas nas gestões passadas. Romero está fazendo a antecipação para honrar as folhas, para não haver necessidade de aportar o recurso – explicou.
Porém, de acordo com Hermano, apesar das preocupações com as verbas do órgão, a população deve ser tranquilizada, pois, segundo ele, está no curso da lei que caso haja insuficiência financeira, o governo ou o Tesouro podem aportar esses recursos.
Hermano falou também que o prefeito Romero Rodrigues já sinalizou a contratação de mais 500 servidores, e que a administração está se preparando para essas contratações, que, de acordo com ele, vão atenuar as despesas.
Segundo o presidente do Ipsem, essas contratações serão através de concursos públicos, e os servidores efetivos são os únicos que colaboram com regime próprio, o Ipsem. Em contrapartida, os não concursados, desde comissionados a terceirizados recolhem para o regime geral, no caso o INSS.
– No momento em que eu tiro da atividade para a inatividade, eu vou tirando receita. Porque ele deixa de contribuir e passa a receber, então, isso agrava os sistemas dos regimes próprios, é isso que agrava – finalizou.

*As informações foram veiculadas na Rádio Correio FM


Paraibaonline

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