Grande parte dos latrocínios são para roubar celular’, diz levantamento feito pela segurança pública no país


O secretário de Segurança Pública Anderson Torres do DF. chamou a atenção para o combate ao crime contra o patrimônio.
O uso de celular virou motivo de preocupação para as autoridades da segurança pública da capital federal. Mais de 80% dos latrocínios (roubos com morte) registrados no ano passado estão relacionados a roubos de celulares. Em 2018, foram 27 latrocínios e, no primeiro semestre deste ano, 12 no total. Em entrevista ao programa CB.Poder, o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, contou que o problema está na mira das equipes de inteligência. “Temos investigações em curso para acabar com essas quadrilhas”, revelou.

Na conversa, o secretário também comentou estatísticas de criminalidade no Distrito Federal e defendeu o reajuste salarial para policiais civis e militares e bombeiros. Para ele, é importante que a paridade da PCDF com a Polícia Federal saia do papel. “A Polícia Civil precisa disso. O salário está defasado, foram muitos anos sem reajuste”, argumentou. Anderson defendeu, ainda, campanhas de combate ao feminicídio e o projeto de escolas militarizadas. “Se tudo correr bem e conseguirmos o financiamento, vamos chegar ao final do governo com 40 escolas”, disse.

Na Paraíba

Três pessoas foram presas com 18 celulares supostamente roubados durante uma festa na cidade de Imaculada, a cerca de 340 km de João Pessoa. Segundo informações da Polícia Militar, os dois homens e uma mulher presos são suspeitos de integrar uma quadrilha do Rio Grande do Norte que atuava em festas públicas roubando celulares. Os aparelhos encontrados com os suspeitos tinham sido supostamente levados da edição de 2019 do Forró do Povo.

De acordo com o comandante da 5ª Companhia Independente, capitão Firmino, a quadrilha escolheu como base a cidade de Patos, onde os integrantes ficaram hospedados e a noite foram até Imaculada para agir durante a festa.

“Eram dez suspeitos e, pelo que levantamos, eles iriam fazer um revezamento para não serem reconhecidos, ou seja, três iam para festa, agiam e no outro dia ficaria de ir outros integrantes diferentes, mas conseguimos logo na primeira noite de festa, no sábado, prender três deles em flagrante. Os outros fugiram da pousada assim que souberam da prisão”, explicou.

Ainda de acordo com a Polícia Militar, a quadrilha foi desarticulada quando uma das vítimas registrou a ocorrência e informou as características do assaltante. Os policiais identificaram o suspeito e descobriram que ele agia em parceria com uma mulher, que pegava rapidamente os aparelhos celulares e escondia dentro de um carro.

Os dois homens presos têm 39 e 23 anos e um deles já responde processos por formação de quadrilha, porte ilegal de arma e furto qualificado (de explosão a banco). A mulher tem 23 anos. Os três já teriam sido vistos agindo em eventos juninos do mês passado, nas cidades paraibanas de Várzea, Desterro, Teixeira e Aguiar. Os três foram presos e levados para delegacia.

Com informações do Correio Braziliense e G1/PB

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