F1 voltará para o Rio a partir de 2021, diz Bolsonaro: "99% de chance"


O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 deverá voltar a ser realizado no Rio de Janeiro a partir de 2021. De acordo com ele, a a mudança foi acordada pelo governo e pela prefeitura do Rio com a Liberty Media e há "99% de chance, ou mais" de se concretizar.
"Nós não perderemos a Fórmula 1. O contrato vence ano que vem com São Paulo e eles resolveram retornar a Fórmula 1 para o Rio de Janeiro. Obviamente, ou seria isso, ou a saída dela do Brasil. [...] 99% de chance, ou mais, de termos a Fórmula 1 a partir de 2021 no Rio de Janeiro", afirmou.
A declaração do presidente foi dada em coletiva convocada pela Presidência ao lado do CEO da Liberty Media, Chase Carey, do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), e do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). Eles se reuniram no Palácio do Planalto por cerca de duas horas na tarde de hoje (24).
Em fala, porém, Carey disse que a transferência ainda não está fechada e a Liberty Media ainda conversa com São Paulo sobre a possibilidade de a corrida continuar na cidade.
"No momento, não estamos com nada fechado. Ainda estamos em negociação. Não queremos fechar qualquer possibilidade. As negociações estão em andamento", declarou.
A reunião foi uma surpresa para o Governo de São Paulo, local que recebe atualmente o GP Brasil. O Blog Olhar Olímpico, do UOL Esporte, havia mostrado que Chase Carey era esperado em duas reuniões simultâneas hoje, em São Paulo, com o governador João Doria (PSDB) e o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), e em Brasília, com Witzel e Bolsonaro.
Depois do impasse, Carey reagendou a reunião com os paulistas para amanhã (25) e foi se encontrar com Witzel e Bolsonaro em Brasília.
São Paulo e Rio de Janeiro travam uma batalha para ter a Fórmula 1 a partir de 2021. O contrato com a capital paulista vai só até o final de 2020, e o Rio confia na construção de um novo autódromo para atrair a categoria. Para tanto, conta com o apoio expresso do presidente Jair Bolsonaro.

Uol

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