Coordenador da campanha de João Azevedo silencia sobre denúncia de Leandro indicando caixa 2 e propina


O secretário Walsdon de Sousa (Planejamento) não se pronunciou, até a manhã desta segunda (dia 11), sobre as revelações do ex-assessor Leandro Nunes de Azevedo. Em delação ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado) Leandro afirmou que dinheiro de propina da Cruz Vermelha gaúcha pagou contas da campanha de João Azevedo…E Waldson, como se sabe, foi coordenador da campanha de João.
Leandro revelou, durante longo depoimento do Gaeco (Ministério Público), ter recebido no hotel do Rio de Janeiro, em agosto do ano passado, ou seja, durante a campanha eleitoral, caixa de dinheiro de Michele Cardozo, secretária particular de Daniel Gomes da Silva, chefe da organização criminosa, Leandro revelou que havia nela… R$ 900 mil. O caso foi flagrado pela força tarefa da Operação Calvário.
Ainda segundo o ex-assessor e braço direito da secretária Livânia Farias (Administração) o dinheiro foi usado para financiar a campanha do então candidato João Azevedo, num esquema que envolveu, não apenas caixa 2, mas, especialmente, utilização da propina. O que, sendo verdadeiro, seria o mais grave.
Em seu depoimento Leandro diz que, após combinar com Livânia, foram pagos, com o dinheiro da caixa de dinheiro, os fornecedores Zé Nilson (Adesivos Torres), Weber (Plastifort), Henrique (Prática Etiquetas) e Júnior (carro de som). Para alguns deles, o pagamento foi feito em dinheiro e pessoalmente no Rio de Janeiro. Para outros, depósito bancário realizado numa agência de shopping
Uma operação que, certamente, era do conhecimento de Waldson de Sousa, sendo ele coordenador da campanha.



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