Secult realiza exposição iconográfica sobre Festas do Momo em Campina Grande



A Prefeitura de Campina Grande, através da Secretaria Municipal de Cultura (Secult) realiza no hall da própria Secretaria a sua tradicional exposição anual sobre o Carnaval de Campina Grande. IntituladaExposição Iconográfica do Carnaval Campinense, a mostra está aberta ao público de segunda à sexta-feira, das 8h ao meio-dia, durante os meses de janeiro, fevereiro e março.
 
A Mostra Iconográfica traz fotos, banners e textos que documentam mais de 100 anos de Carnaval da Rainha da Borborema, desde o surgimento das festas de rua, por Neco Belo na primeira década do século XX, até o surgimento do Pavilhão Epitácio, em 1922, berço dos antigos e monumentais bailes de salão da cidade, como o famoso Baile do Clube 31, que ficava no andar superior  do Pavilhão Epitácio.
 
A popularização dos grandes blocos de rua, nas décadas de 1930 e 1940, como o Bloco das Ciganas, Campinense Clube, Zé Pereira, os tipos humanos fantasiados, que até os dias atuais fazem a originalidade da festa, como os papangus, La Ursas, Bois e Caboclinhos.
 
Um destaque especial são as fotos em homenagem ao Bloco da Saudade, fundado em 1991 pela Educadora e ativista Cultural Eneida Agra  Maracajá, que foi a grande responsável pela retomada do Carnaval de Blocos de rua em Campina Grande, ao desfilar sem cordão de isolamento, sem trios elétrico para valorizar o músico e as orquestras da Cidade.
 
Para Walter Tavares, historiador e memorialista, a mensagem deixada por meio dessa exposição é de que as manifestações comunitárias, como as máscaras, fantasias, estandartes, bonecos gigantes, confetes, serpentinas e a legítima musicalidade do Carnaval, como o Frevo, Marchinhas e o Samba, retratam a mais genuína miscigenação cultural que emerge do povo brasileiro e, em especial, na cidade de Campina Grande.

Postar um comentário

0 Comentários