Defesa Civil Municipal faz 235 atendimentos em 2018


A Defesa Civil Municipal em 2018 fez 235 atendimentos à população. Os principais chamados foram para vistorias em imóveis avariados ou abandonados (52), intervenções emergenciais (39), alagamentos (21), muros em risco (12), árvores em risco (18), interdições residenciais (23) e verificação de cisternas (43). A informação é do coordenador da Defesa Civil Municipal, Ruiter Sansão.
 
Em Campina Grande e região persiste o desastre da Seca, fenômeno que exigiu ao longo de 2018, ações emergenciais (Gerenciamento de Desastres) que minimizassem os efeitos da escassez hídrica, notadamente às populações afetadas da zona rural do município.
 
Medidas emergenciais que foram intensificadas pelos órgãos de Defesa Civil, 31º BIMtz, Vigilância Sanitária e SEAGRI. Entre essas ações, se destacam o abastecimento d’água alternativo via caminhões pipas, recuperação e limpeza de cisternas e fiscalização e exames da potabilidade das águas distribuídas à população.
 
No entanto, na possibilidade da ocorrência de fenômenos climáticos abruptos, ações de Gestão de Riscos de alagamentos, de enchentes, de enxurradas e de inundações, foram realizadas pelo sistema municipal de Defesa Civil, entre essas ações se destacaram: o monitoramento periódico de cenários vulneráveis (Defesa Civil), monitoramento de tempo e clima (CEMADEN), manutenções preventivas e corretivas em sistemas de drenagens (SESUMA), ampliação e construção de canais (SECOB), podas e cortes de árvores em situações de riscos (Coord. Meio Ambiente), inclusão de famílias residentes em áreas de riscos em programas habitacionais (SEPLAN), continuidade do Programa Defesa Civil nas Escolas (Secretaria de Educação), notificações e intervenções regulares a proprietários e/ou responsáveis por imóveis em situações de riscos de desabamentos, notadamente muros e marquises.

Através de termo firmado junto ao Ministério Público, a equipe técnica da Defesa Civil, periodicamente, emite relatórios que demonstrem os cenários ou estruturas dos seguintes locais: antigo CINE CAPITÓLIO, edifício Tabajara (Rua João Suassuna), antigo Cassino ELDORADO (Feira Central) e de um edifício inacabado situado na rua Desembargador Trindade (Centro).
 
Em pacto firmado entre a Prefeitura de Campina Grande e o Instituto do Patrimônio Histórico Nacional, equipes técnicas da Defesa Civil realizam desde o início de outubro vistorias em estruturas do Mercado Central e de prédios de 10 ruas próximas a Feira Central, bem como orientações referentes à redução de riscos de desastres, principalmente relacionados à sobrecarga de rede elétrica por parte de estabelecimentos comerciais ali existentes, causando grande perigo de incêndios.
 
Dentro da estratégia de redução de riscos de desastres e ampliação de uma cultura de percepção de riscos, a Defesa Civil de Campina Grande realizou palestras em universidades Públicas e Privadas, bem como, garantiu estágios para alunos de diversos cursos do setor acadêmico universitário com foco na disciplina de Defesa Civil e amplo trabalho de campo, mapeamento de áreas e desenvolvimento de planos específicos para cada setor ou tipo de desastre.

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