Ivonete Ludgério avalia cenário pós-eleitoral em Campina Grande



A vereadora Ivonete Ludgério (PSD), presidente da Câmara Municipal de Campina Grande (CMCG) concedeu entrevista ao programa Ponto a Ponto da TV Itararé nesta quarta-feira (7). Ivonete Ludgério fez uma avaliação do cenário pós- eleitoral, destacando que nenhum dos vereadores que foram candidatos conseguiram se eleger, mas que a experiência entra para a história de cada um e citou que em campanhas passadas, outros candidatos que já passaram pela Casa de Félix Araújo, conseguiram se reeleger, como foi o caso de seu esposo, Manoel Ludgério que vai exercer o quinto mandato como deputado estadual.
A presidente da CMCG destacou também que este ano, o legislativo campinense manteve as três sessões ordinárias semanais de modo que todos os candidatos puderam utilizar o tempo fora das sessões ordinárias, das especiais, das solenes e das audiências públicas, para se dedicarem ao processo eleitoral. Ela também destacou durante a entrevista que a demora em escolher um nome para unir as oposições para concorrer ao governo estadual, acabou por atrapalhar o desempenho do principal candidato ao Palácio da Redenção, se referindo a Luciano Cartaxo, do PSDB. “Se as oposições tivessem escolhido um único nome e trabalhado este nome, teríamos um resultado diferente do que aconteceu”, frisou.
Ivonete Ludgério também analisou o cenário nacional com a eleição de Jair Bolsonaro, citando que votou em Geraldo Alckmin no primeiro turno e que, no segundo turno, teve dúvidas sobre em quem votaria, mas acabou votando em Bolsonaro, por este ter uma boa relação e proximidade com o prefeito Romero Rodrigues. “tinha medo do que já conhecia e medo do desconhecido”, conceituou a vereadora, se referindo respectivamente aos candidatos Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL).
Por fim, a presidente da Câmara Municipal de Campina Grande destacou mais uma vez a importância do concurso público que será promovido pela Casa. Ela chamou a atenção que a Câmara nunca realizou concursos públicos e que na verdade houve apenas uma seleção simplificada no ano de 1982. “A Câmara tem apenas oito funcionários públicos efetivos, sendo os demais funcionários, cedidos por outros órgãos do executivo municipal ou são servidores que ocupam cargos de confiança nos gabinetes dos parlamentares”, finalizou Ivonete Ludgério.

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