Prefeitura restaura o monumento dos Pioneiros da Borborema


Artista plástico, escultor e restaurador José Aluísio da Silva foi contratado para executar o serviço num dos principais cartões postais da cidade

Por recomendação do prefeito Romero Rodrigues, a Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente resolveu num tempo relativamente rápido o dano causado por vândalos numa das estátuas dos “Pioneiros da Borborema”, localizada às margens do Açude Velho, que teve uma de suas mãos quebradas. O trabalho foi realizado pelo restaurador José Aluísio da Silva, natural da cidade de Aroeiras, que reside em Campina Grande, e que foi aluno do artista plástico, Antônio Labas, já falecido, seu grande incentivador.

Na sexta-feira, dia 22, foi constatada o ato de vandalismo, sem testemunhas. A Polícia Militar não soube informar, em princípio, se realmente o alvo foi de vândalos, já que não existem provas de que a estátua foi realmente quebrada ou vítima da ação do tempo. Para o Secretario de Serviços Urbanos e Meio Ambiente de Campina Grande, Geraldo Nobre Cavalcante não restam dúvidas de que o monumento foi quebrado de forma proposital.

Inaugurado no centenário de Campina Grande, no ano de 1964, o monumento 'Os Pioneiros da Borborema' foi construído pelo escultor pernambucano José Corbiniano Lins, que faleceu em  março deste ano, aos 94 anos, em Recife. O conjunto de estátuas virou ponto turístico do município e foram trazidas do Rio de Janeiro. Apresentam três figuras que ajudaram a criar a cidade. O índio representa o início de tudo. A catadora de algodão faz referência à 'Era de Ouro' de Campina Grande, quando o município se tornou o segundo maior exportador de algodão do mundo. E o tropeiro presta homenagem à vocação comerciária da cidade.

A Sesuma vai reforçar a vigilância para evitar que o fato se repita. “Infelizmente, ainda existem pessoas com esta capacidade, de provocar vandalismo, quebrando ou pichando o patrimônio público. Isso é crime e se identificarmos quem fez isso será enquadrado nas formas da Lei”, disse Geraldo Nobre.
O restaurador José Aluísio da Silva desde pequeno se interessou pela modelagem de brinquedos e, ainda adolescente, foi aluno do artista plástico e professor Antônio Labas. Aluísio morou em São Paulo e tem trabalhos de restauração, principalmente de imagens religiosas por todo o país, além de ser escultor. Trabalha na produção de troféus, medalhas, comendas e bustos. 

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