Cássio tacha ataques a Bolsonaro como ‘erro’ da campanha de Alckmin e sai em defesa de presidenciável: “Ele representa um sentimento”





Candidato à reeleição ao Senado Federal, o tucano Cássio Cunha Lima surpreendeu, durante entrevista na tarde desta sexta-feira (21), ao programa Arapuan Verdade, ao classificar como ‘erro grave’ a estratégia da comunicação da campanha nacional do PSDB, encabeçada por Geraldo Alckimin, de atacar a postulação de Jair Bolsonaro (PSL), em vez e mirar as artilharias no Partido dos Trabalhadores, o qual denominou como maior adversário.
Segundo o tucano, o PSDB acabou se dissociando de um sentimento que hoje é catalisado pela figura de Bolsonaro. O senador também rechaçou o discurso de José Dirceu (PT), na Paraíba, que classificou o presidenciável do PSL como um ‘aventureiro’.
“O que o partido, o PSDB, tem mais errado nessa campanha eleitoral é ter se dissociado de um sentimento de mudança profunda que o povo tem e é por isso que a candidatura de Bolsonaro cresce. Jair Bolsonaro não é um aventureiro, ele tem uma trajetória no parlamento brasileiro e catalisou um sentimento que permeia uma parte expressiva da população, que está horrorizada com tanta corrupção, que exige mais segurança, que quer um país que volte a crescer. Bolsonaro conseguiu catalisar e o PSDB cometeu um erro na estratégia de comunicação quando fez um ataque a Bolsonaro. O PSDB atacou um sentimento, porque os eleitores que estão hoje com Bolsonaro, no passado, parte deles, já foram eleitores do PSDB. Quando se atacou Bolsonaro se atacou esse sentimento com o qual eu comungo”, disse.
E foi mais além. Cássio, que apesar de já ter sido cassado pela Justiça Eleitoral, disse ser favorável à justiça e às instituições.
“Eu sou do time de Moro, da defesa do Ministério Público, da defesa da Polícia Federal, da investigação da Lava Jato. Esse sentimento de profunda indignação, justa, contra corrupção, é um sentimento que eu represento no Senado”, ressaltou.
Apesar do aceno a Bolsonaro, Cássio preferiu não antecipar seu apoio em um eventual segundo turno e reforçou que seu apoio para disputa presidencial continua sendo pró Geraldo Alckmin.
“O PSDB cometeu erros sim e eu não posso ser responsabilizado pelos erros do partido porque minha posição tem sido crítica, sobretudo no que diz respeito a própria estratégia da campanha de Alckmin que atacou um sentimento do povo brasileiro, um sentimento com o qual eu concordo”, arrematou.

PBAgora









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