Micheline defende mudança de mentalidade e fim da perseguição política na Paraíba


A primeira-dama de Campina Grande, Micheline Rodrigues (PSDB), concedeu entrevista à Correio FM, nesta segunda-feira, 16, e ao ser questionada por um ouvinte sobre como analisaria as falhas da atual gestão estadual, voltou a lamentar a perseguição sofrida pelos 223 municípios, notadamente na falta de convênios e sobretudo no não repasse de recursos para áreas importantes com a saúde pública.

Segundo ela, tomando o exemplo de Campina Grande, desde o início de 2017 o Governo do Estado deixou de repassar mais de R$ 10 milhões à cidade em contrapartidas obrigatórias ao SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e farmácias básicas.

“Um gestor estadual não pode descartar um município pelo fato de não haver alinhamento político. Isso é perseguição e já passou da hora de acabar com práticas como essa. É necessário abrir diálogo e cumprir com as obrigações independente das cores partidárias. Desde 2015 Campina Grande sofre com a falta dos repasses das contrapartidas para a saúde. É uma prática que não atinge apenas o prefeito, mas a população como um todo”, asseverou Micheline.

Na condição de pré-candidata a vice-governadora na chapa a ser encabeçada por Lucélio Cartaxo (PV), a médica foi sabatinada pelos jornalistas Nilvan Pereira, Victor Paiva e João Costa, do programa Correio Debate, e aproveitou a oportunidade para mãos uma vez se apresentar à Paraíba.

Filha de sertanejo, vindo de uma família humilde, rígida e que sempre presou por valores fundamentais como a educação, Micheline Rodrigues se formou em Medicina no Campus II da Universidade Federal da Paraíba, atual UFCG. Ela residência médica em São Paulo, especializou-se em Oftalmologia em Fortaleza e atende pelo SUS (Sistema único de Saúde) há quase duas décadas.

Durante o programa, que separou mais de 50 minutos para a entrevista, a pré-candidata a vice-governadora, filiada ao PSDB há mais de 15 anos, respondeu com naturalidade a todas as perguntas. No quadro reservado para a participação popular, Micheline chamou a atenção dos cinco ouvintes que entraram no ar, todos de João Pessoa, com referências elogiosas à postura da primeira-dama campinense.

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