Aliada revela bastidores da saída do Governo RC e aliança com Zé


Diplomacia na política paraibana. Pré candidata a deputada, a médica e ex-gerente da 3ª Região de Saúde do Estado, Tatiana Medeiros, revelou em entrevista a uma emissora de rádio de Campina Grande, que não rompeu com o governador Ricardo Coutinho (PSB), atendendo um pedido do senador José Maranhão.

Tatiana deixou o governo recentemente para se candidatar a deputada, e já manifestou apoio a pré-candidatura de José Maranhão.
Ela garantiu que não rompeu nenhum compromisso com o governador Ricardo Coutinho (PSB), quando deixou a gerência de Saúde em que atuou por 42 meses.
A médica, que também já foi secretária de Saúde de Campina Grande na gestão de Veneziano Vital do Rêgo, explicou que nunca conversou sobre política com o gestor e que não foi convidada por ele para disputar nenhum cargo.
– Eu não rompi com ninguém. Eu trabalhei com afinco e transformei aquela gerência de saúde, que era apagada e não tinha nenhuma repercussão dentro de um contexto de saúde pública, em um órgão de referência e respeitado. Se você olhar o meu salário no Sagres, você vai rir e vai dizer: “como ela ficou 42 meses trabalhando com tanta dedicação com um salário desses?”. Mas, eu não queria o salário, eu queria sim fazer o meu trabalho como gestora pública e transformar aquela gerência em uma referência em saúde pública. Ele [Ricardo] nunca conversou para eu ser candidata a nada, nunca conversou sobre nenhum assunto político comigo – pontuou.
Segundo Medeiros, as eleições de 2012, em que foi candidata a prefeita de Campina Grande e obteve quase 100 mil votos, chegando ao segundo turno, foi o resultado do trabalho que ela teve e tem como gestora pública, e não só por conta do apoio que teve do então prefeito na época, Veneziano Vital do Rêgo (PSB).
– Muitas pessoas falavam que eu não chegaria a lugar nenhum, porque eu não era conhecida e não tinha histórico dentro da política. Mas, eu tinha um histórico de trabalho e tenho. Não foi só o apoio dele [Veneziano], mas ele não conseguiu, em 2016, ter a votação que eu tive. Não foi só o apoio dele. Me chamavam de poste na época, aquela pessoa que é indicada e que vai ser votada porque tem um padrinho. Mas, se fosse assim ele teria tido a minha votação em 2016, e nem sequer ele chegou ao segundo turno. Eu atribuo também ao meu trabalho – explanou.
 
Ela explicou que havia desistiu da vida pública, mas devido ao convite do pré-candidato a governador do Estado José Maranhão (MDB) que ela voltou atrás na decisão de disputar uma vaga na Câmara Federal, por acreditar que a política precisa de pessoas honestas que não estão interessadas em “abocanhar cargos”.
– Ele conseguiu me convencer e me mostrou que nós fazemos parte de um partido que não tinha uma candidata a deputada federal pelo MDB. Ele conseguiu na última hora que eu deveria sim ocupar o meu espaço, e, como eu não fujo da raia, estou aqui como pré-candidata oferecendo àquelas pessoas desiludidas com esses políticos caricatos, carreiristas, que fazem da política um cabide de emprego, porque quando sai passa para o filho, para a mulher, para o irmão, para a mãe, e eu não tenho essa característica, eu não dependo da política, eu sou uma médica conceituada – sublinhou.



PB Agora

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