Cúpula do PP na Paraíba revela ingratidão de Cartaxo e Romero com a sigla


A cúpula do PP da Paraíba não mudou o discurso sobre a formação da chapa de oposição que disputará a sucessão estadual e alegou desconsideração por parte dos prefeitos de João Pessoa Luciano Cartaxo (PV) e o de Campina Grande Romero Rodrigues (PSDB), pelo que o partido e o deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP) já fez através de conquistas de recursos para estas gestões.
Ontem, no encontro do PP, em João Pessoa, o presidente da legenda, Enivaldo Ribeiro, deu o tom da insatisfação que fez o PP distanciar-se do grupo oposicionista. O prato que foi oferecido para o partido, nas palavras do vice-prefeito de Campina Grande, que fez uma espécie de paralelo com a gastronomia, não agradou ao exigente paladar de suas lideranças:
“O PP não aceita nem vai aceitar. Trouxeram já uma chapa feita, então, vamos discutir o quê? É como se você entrasse num restaurante, pedisse o menu, e o sujeito trouxesse um prato feito. Isso está errado, não aceitamos”, disparou. Outro aspecto que melindrou o partido foi, como deixou claro o dirigente, a ingratidão por parte dos prefeitos de Campina Grande e João Pessoa, Romero Rodrigues (PSDB) e Luciano Cartaxo (PV), respectivamente, que não reconheceram, publicamente, a importância dos recursos destinados pelo deputado federal Aguinaldo Ribeiro para obras nas duas cidades. Enivaldo endureceu o discurso: “Não se pode ficar omisso, a pessoa tem que ser autêntica, a covardia não é feita para a Paraíba. Um dia eu ouvi sobre uma obra aqui [João Pessoa], o prefeito falando, mas ninguém disse que foi recursos do Ministério da Cidade que Aguinaldo conseguiu. Do mesmo jeito, no Aluízio Campos [condomínio de Campina Grande], não se fala nada”.
Para Aguinaldo Ribeiro, o PP tem estatura para pleitear vaga em chapa majoritária: “É o segundo partido da Câmara Federal. Pelo tamanho, por tudo o que representa, é natural que o partido participe de uma chapa pelo Senado”. Sobre a formação da chapa da oposição, reclamou: “Foi incorreto como se fez, sem ouvir os partidos. O processo foi mal feito, mal conduzido”.

PBAgora

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