Cientista politico avalia que no século XXI função de vice é desnecessária



As relações entre governadores e vices não foram nada amistosas nos governos estaduais da Paraíba desde os anos de 2009 quando o então governador José Maranhão preteriu o seu vice, Luciano Cartaxo, na chapa que tentou a reeleição. Para o professor e cientista político Lúcio Flávio, em pleno século XXI função de vice é desnecessária. 

Sobre a chapa de Maranhão em 2009 ocasiões o peemedebista escolheu o petista Rodrigo Soares para compor a majoritária. Cartaxo teve que se contentar com a disputa por uma vaga na Assembleia Legislativa. Depois de José Lacerda, vice-governador na gestão de Cássio Cunha Lima, afastados do governo estadual em 2009, mais nenhum vice saiu das gestões com a bandeira da paz nas mãos, seja no Governo do Estado e até um pouco antes, em 2004, nos históricos de relacionamentos nas prefeituras.

Lúcio Flávio, explica que o cargo de vice foi criado nos Estados Unidos, com a função de vice-presidente, logo depois da independência das 13 colônias norte-americanas, em 1776. As repúblicas latino-americanas seguiram o mesmo modelo, quando alcançaram a independência e se transformaram em repúblicas, no século XIX. Menos o Brasil, que foi monarquia até 1889. Naquele século, a função de vice tinha razão de ser. “Não havia meios de transportes ágeis e a comunicação era extremamente precária. Quando o presidente viajava tinha que deixar o vice no lugar. Pois passaria longo tempo ausente”. Para o professor, no século XXI o papel do vice é completamente irrelevante e desnecessário.

PBAgora

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