Caso Warley: Acusado revela que não houve assalto e que ex-jogador não quis pagar por programa


Uma travesti acusada de desferir golpes de faca no ex-jogador Warley foi detida pela Polícia Civil nesta terça-feira (30), na cidade de Cabedelo, na região metropolitana da capital. Ela revelou, em depoimento, que a versão dada pelo atual gerente de futebol do Botafogo não seria verdadeira e que não houve assalto. O suspeito tem 26 anos e informou que trabalha como garoto de programa à noite.

“Eu não assaltei. Simplesmente ele contratou um serviço e ele não pagou. Foi totalmente diferente do que ele passou”, disse à imprensa.

Como ocorreu, segundo a acusada - A suspeita disse que foi abordada pelo ex-atleta na Avenida Edson Ramalho, no bairro de Manaíra, para a contratação de um programa. “Eu disse que iria para a casa dele numa boa. Aí ele desistiu e disse que faríamos ali mesmo na rua”, contou.

O serviço custaria R$ 80. Segundo o relato do acusado, ele passou cerca de 30 minutos com Warley e que houve um desentendimento por que ele não queria pagar o valor acertado. Ele apresentou um hematoma e disse que agiu em legítima defesa. “Tem um momento que ele me ataca com uma voadora, com um cinturão, querendo me bater”, revelou.

O acusado disse que o ex-jogador o tratou com agressividade quando ele cobrou pelo serviço. “Digamos que eu peguei um objeto dele depois que ele se negou a pagar o programa, pedi pelo menos a metade. Ele disse não, não e não. Ele puxou um canivete e nessa hora a gente começou a discutir. Entramos em luta corporal, ele acabou se machucando. Saí do carro, ele puxou pelos meus cabelos e me derrubou. Foi aí que eu ceguei. E na luta corporal ele acabou se machucando, eu não quis furar ninguém. Ele que acabou se machucando”, completou.

“Eu não aceito que nenhum homem venha me bater. Estou revoltado”, ponderou.

PortalT5

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