Pedro defende pequeno empreendedor e diz que ele é massacrado pelo estado brasileiro


“Eu subo a esta tribuna para defender o pequeno empreendedor do nosso País, nesta reta final de ano, período tão próprio para estas reflexões, vale parar um pouco para pensar quem é o motor do nosso país e qual o tratamento que o País dá a estas pessoas”. A fala é do deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB) e foi feita durante discurso proferido na tribuna da Câmara Federal. Ele saiu em defesa das pequenas empresas brasileiras e afirmou que elas estão sendo massacradas pelos altos impostos cobrados no País.

“Essas pessoas são tratadas geralmente como grandes empresários, como os vilões do trabalhador brasileiro, que muitas vezes são donos da sua própria bodega, do seu próprio mercado, do seu pequeno negócio, que com muito sacrifício conseguem gerar emprego, conseguem, apesar de tudo, produzir no nosso País”, disse. De acordo com Pedro, o Brasil é um País onde se gasta mais de 1.900 horas por ano para pagar imposto. A média da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é de um pouco mais de 300 horas.

O parlamentar destacou que em um levantamento feito por um trabalho chamado Doing Business, que avalia o ambiente de negócio de 190 países, o Brasil ocupa a posição 125, tamanha é a dificuldade para enfrentar esse dia a dia. Ele também usou a expressão “leviatã anêmico” do livro Vícios Privados, Benefícios Públicos para classificar o País.

“É leviatã, porque é agigantado, porque amarra o País, porque é voraz no controle fiscal, porque é sedento na burocracia, porque trava todo negócio que se quer produzir. Então, o Estado é grande no aspecto de abocanhar, de sugar aquilo que o pequeno empreendedor produz. E é anêmico, porque é fraco ao dar vaga na creche para um bebê que nasce numa favela e não tem amparo nenhum. Portanto, existe uma distorção”, relatou.

O deputado expressou pesar pela população, tendo em vista que ser honesto no Brasil não vale a pena, devido à quantidade exorbitante de impostos pagos para gerir um pequeno negócio. “Eu sinto muita pena desse país que ainda fica preso ao discurso do atraso, a essa polarização política, que faz política pela política, pela disputa de poder, e a gente podia nesse final de ano para um pouco pra refletir e tentar chegar num consenso de colocar nosso país para funcionar o Brasil tem sede de funcionar”, disse.

Assessoria 

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