Procurador do Estado faz alerta: “Se houver demissão, inviabilizaremos Educação e Saúde”

O Procurador do Estado, Edísio Souto declarou, na tarde desta quinta-feira, (25), que a Instituição não tem como se pronunciar a respeito da recomendação do Ministério Púbico Estadual (MPE), porque ainda não recebeu nenhum documento oficial por parte do Órgão. “Soube através da imprensa, dos jornais e dos portais paraibanos, mas ainda não recebi nada oficialmente do Ministério”, frisou.

Edísio acredita na sensibilidade do Procurador-geral de Justiça do Estado, Oswaldo Trigueiro e analisa que uma demissão em massa irá provocar um caos em diversos setores imprescindíveis ao bom funcionamento do Governo, entre elas a Educação e a Saúde. “Não há como agir dessa maneira, estaremos inviabilizando várias áreas importantes à sociedade”, afirmou.

O Procurador do Estado acrescentou que a Procuradoria quer se inteirar da recomendação do MPE e, em seguida, analisar o documento internamente com a Casa Civil e com o Governador Maranhão para ver a melhor maneira de atender respeitosamente a determinação do Ministério Público Estadual. “Qualquer manifestação nossa agora, será prematura. Acreditamos na sensibilidade do Procurador do MP”, analisou.

A respeito do número de servidores, se realmente eram 36 mil, o Procurador do Estado explicou que por não ser da sua competência, não tem esses números, mas acredita que seja fictício. “Há muita ficção em cima desse número. Depois que formos oficialmente notificados pelo MP, faremos um levantamento desse números e vamos procurar o Ministério para resolver da melhor maneira”, finalizou.

Simone Duarte

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