Nilda Gondim lembra importância do Dia Internacional de Não Violência Contra as Mulheres

A deputada federal Nilda Gondim, destacou hoje, (25), no Dia Internacional de Não Violência Contra as Mulheres o seu compromisso em combater todas as formas de agressão que atingem milhões de mulheres, através de políticas eficientes voltadas para a mulher.

Para a deputada este tipo de violência “é uma violação dos direitos humanos grave e, infelizmente, muito difundida, que atinge a vida de muitas mulheres e é um obstáculo sério para alcançar a igualdade, o desenvolvimento e a paz".

“Alguns dos meus projetos são voltados justamente para essa questão, ou seja, a igualdade de gêneros, porque muitas vezes é da discriminação que nasce a violência”, constatou.

A parlamentar afirmou que vai lutar para que a Lei Maria da Penha tenha mais eficiência na sua aplicabilidade. “Estaremos apoiando todas as mulheres vítimas da violência para que elas possam ter apoio adequado e que parem definitivamente de serem humilhadas”, frisou. 

Nilda Gondim lembrou ainda da ONU Mulher, a mais nova instituição criada pela ONU para promover a igualdade de gênero e o avanço das mulheres, que começará a operar em primeiro de janeiro de 2011. “Esta instituição pode e deve representar uma mudança nas políticas de gênero e ter um papel de liderança e impulso. Por este motivo nós iremos contribuir para que este se torne um instrumento para a afirmação progressiva dos direitos das mulheres”, disse.

Ela complementa: "Precisamos trabalhar juntos para combater a violência contra a mulher, que segundo as estatísticas apontam que ela sofre algum tipo de violência a cada 15 segundos no país. Um estudo da ONU mostra que a violência é a primeira causa de morte das mulheres no mundo. Uma em cada três mulheres já foi espancada, violada sexualmente ou vítima de algum tipo de abuso”.

A deputada finaliza se comprometendo a criar Projetos que possam fomentar ações sócio-educativas e preventivas no combate a violência contra mulher através de campanhas informativas, seminários, palestras e exposições de painéis alusivos a conscientização. "É possível que esse trabaho seja feito desde cedo nas escolas. Vamos estudar uma maneira de viabilizar essas ações".

História

Definido no I Encontro Feminista Latino-Americano e do Caribe, realizado em 1981, em Bogotá, Colômbia, o 25 de Novembro é o Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher. A data foi escolhida para lembrar as irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa), assassinadas pela ditadura de Leônidas Trujillo na República Dominicana.

Em 25 de novembro de 1991, foi iniciada a Campanha Mundial pelos Direitos Humanos das Mulheres, sob a coordenação do Centro de Liderança Global da Mulher,que propôs os 16 Dias de Ativismo contra a Violência contra as Mulheres, que começam no 25 de novembro e encerram-se no dia 10 de dezembro, aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada em 1948.

Este período também contempla outras duas datas significativas: o 1o de Dezembro, Dia Mundial da Luta contra a AIDS e o dia 6 de Dezembro, Dia do Massacre de Montreal. Em março de 1999, o 25 de novembro foi reconhecido pelas Nações Unidas (ONU) como o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher.


Simone Duarte

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