Ronaldo Cunha Lima lança nesta quarta-feira o livro 'Velas Enfunadas'



De Homero a Camões, o mar e sua mitologia sempre serviram de inspiração para poetas ao longo dos séculos. Na vida de Ronaldo Cunha Lima, que lança nesta quarta-feira (15), em João Pessoa, o livro Velas Enfunadas – Poemas à Beira-Mar (Ideia, 2010), às 19h, no Solar do Conselheiro, o mar é uma inspiração que banha paragens antigas, como a sua infância de menino do Brejo.

“Era ainda muito garoto quando vim estudar em João Pessoa e peguei o bonde para ir à praia de Tambaú ver o mar. Aquele era um espetáculo que me emocionava”, disse o poeta em entrevista ao JORNAL DA PARAÍBA, - como não podia deixar de ser - concedida à beira-mar, na casa em que veraneia na praia de Camboinha.

Com prefácio de José Nêumanne Pinto, sertanejo que capta com precisão poética o encantamento do pequeno guarabirense diante do “mundão de água que humilha a escassez da aguinha mijada das cacimbas da infância”, o livro reúne 71 poemas que têm o mar como cenário.

Destes poemas, mais da metade são sonetos, em cuja métrica Ronaldo se mostra muito à vontade. “Minha praia é o soneto”, brinca o poeta, que se exercita entre quartetos e tercetos desde a adolescência: “Já se disse que o soneto é a carteira de identidade do poeta. Eu tirei a minha muito cedo, embora até hoje ache uma via difícil”.


Simone Duarte

com informações do blog de Linaldo Guedes

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